quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Sou tão pequenina, miúda, moreninha-brejeira, diferente destas moças em beleza, igual entre todas as moças, com vontade de achar o seu rei. Queria tanto ser dele, tua, daquele moço que sempre passa na sala ao lado, as quatro, virando a esquina da rua de baixo. Mas tenho medo, de ser tão miúda, tão brejeira, que ele nunca note o meu laço, meus olhos por ele iluminados. 

Alguém me perguntou se eu conhecia você, um milhão de memórias passaram pela minha mente e eu sussurrei: 
- Não mais.
— Tati Bernardi